O cinema argentino tem uma história muito interessante, que se destaca por grandes transformações, passando por uma revigoração desde a década de 1990.
Desde os anos 40 o cinema argentino é visto como vigoroso, pela crítica latino-americana e européia.
“Em geral de baixo orçamento, com ritmo narrativo envolvente e excelentes roteiros, seus personagens são consistentes e criados por competentes atores – muitas vezes brilhantes. São filmes de uma cinematografia com firme identidade, de interesse geral, que faz sucesso nos festivais e, o que importa, atingem em cheio as grandes platéias.” (www.umacoisaeoutra.com.br/cinema/cinemaarg.htm)
A Argentina foi o primeiro país da América Latina a produzir um longa-metragem que recebeu o certificado Dogma 95 com o filme Fuckland, de 1999; e na Argentina que foi mostrado o primeiro filme de longa-metragem animado produzido: El Apóstol (1917) do argentino Quirino Cristiani.
Mundo Grua (1999), de Pablo Trapero foi um importante filme do cinema argentino, por mostrar a relação que se estabelece entre o espectador e a aparência primeira da imagem na tela. Para efetivamente ver a imagem, o espectador se obriga (digamos assim) a trabalhar contra a imagem, a remontar na imaginação o que nela se desmonta e implode. Para ver é preciso ver também o que não se vê:
Imagens do filme Mundo Grua |
Nesse primeiro vídeo (em espanhol), Quino descreve como foi feita a técnica usada para produzir o primeiro longa-metragem animado, mostrado na Argentina: ‘El Apóstol’ (1917).
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